As demissões no setor de tecnologia têm se tornado comuns, com Google, Microsoft, Facebook e Amazon demitindo cerca de 50 mil funcionários ao todo.
Trata-se de uma revisão após o crescimento exacerbado do setor que dobrou seu número de funcionários entre 2016 e 2021. Uma única empresa, porém, resiste: a Apple.
Com 164 mil funcionários, a Apple foi mais moderada nas contratações. Enquanto a Microsoft saiu de 114 mil funcionários para 220 mil entre 2016, a Apple saiu de uma base similar, de 116 mil, para os atuais 164 mil.
Agora, a empresa comandada por Tim Cook desde 2011, com a morte de Steve Jobs, surfa uma onda de poucos questionamentos do mundo.
Enquanto fundos de investimento enviam cartas para o Google recomendando redução do número de funcionários, poucos se atrevem a questionar a Apple e seu direcionamento.
Uma das razões está no fato de que, ao longo dos 3182 dias úteis desde que Tim assumiu q Apple, a empresa ganhou US$609 milhões diários em valor de mercado.
Sob Tim Cook, a Apple saiu de uma empresa que valia US$356 bilhões, para os atuais US$2,27 trilhões (que antes da queda de ações de Tech chegou a ser US$3 trilhões).
A empresa também acumula um caixa de US$202 bilhões, além de ter sido uma das empresas mais agressivas em recomprar de ações.
A empresa comandada por Cook possui algumas direções distintas. Tim não é nem perto de um gênio criativo como Steve Jobs, mas garante a Apple um crescimento significativo em receitas de serviços, com a App Store ganhando relevância. Estima-se que a Apple, que não produz nenhum jogo, lucre o dobro da Microsoft em games, por exemplo.
Trata-se de uma das empresas com maior margem de lucro do mundo, mas ainda assim, Tim Cook viu-se na obrigação de sinalizar uma redução de salários.
Para este ano Tim deve receber US$49 milhões, ou o mesmo que 350 funcionários da Apple, cujo salário médio está em US$143 mil.
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