A consultoria argentina Alphacast relata que o núcleo da inflação no país nas últimas 4 semanas foi zero, e que o país começa a apresentar registros de deflação. Ademais, na semana passada, o núcleo da inflação foi de -0,8%.
“Nosso monitoramento mostrou -0,8% de WoW [semana a semana] nos preços ao consumidor, uma reviravolta de 0,4%. IPC mensal de 7,6%, A/A de 299,8%. Núcleo de inflação em -1,8%. Os preços regulamentados subiram 0,5%”, relatou a agência de consultoria.
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Portanto, os números que a consultoria divulgou indicam que a Argentina está se aproximando da deflação. Não só os preços não estão subindo, mas também estão começando a cair. Há apenas alguns meses, a Argentina estava à beira de sofrer uma hiperinflação. Trata-se do menor núcleo de inflação desde que a alta frequência começou a ser medida em 2013.
A economia da Argentina, que passava por anos de inflação, apresenta melhoras desde janeiro, quando Javier Milei assumiu como presidente. Após um dezembro de 2023 turbulento, com uma taxa de inflação de 25,5%, abaixo do previsto pelos analistas, janeiro apresentou sinais de desaceleração que animaram a equipe econômica.
Argentina recebe apoio do FMI
As métricas estão cada semana mais otimistas, conforme relatam agências especializadas. Em fevereiro deste ano, o presidente da Argentina Javier Milei foi contemplado com uma boa notícia vinda do Conselho Executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Nesse sentido, o órgão decidiu liberar de imediato R$ 23,3 bilhões para o país, a fim de apoiar o plano de Milei. A decisão concluiu a sétima revisão do acordo estendido sob o Mecanismo de Financiamento Ampliado (EFF) para a Argentina.
O desembolso imediato visa apoiar os esforços iniciais e os “fortes compromissos das autoridades argentinas em restaurar a estabilidade macroeconômica”, diz o comunicado oficial.
Além disso, busca ajudar o país a atender às suas necessidades de balanço de pagamentos. Desse modo, a decisão aumenta os desembolsos totais sob o acordo para aproximadamente US$ 40,6 bilhões.
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