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Os Estados Unidos retomaram a impressão de dinheiro, como indicam dados oficiais do FRED, marcando a primeira vez desde o final de 2022 que a base monetária (M2) do país está em ascensão.
Essa medida, que quantifica a quantidade de dinheiro em circulação, pode influenciar o mercado e a macroeconomia, potencialmente beneficiando o preço do Bitcoin (BTC).
Entre 2020 e 2022, a M2 dos EUA estava em alta, atingindo seu pico em 2021, coincidindo com a máxima histórica do Bitcoin no mesmo ano, antes de uma queda subsequente.
Esse período viu uma expansão monetária significativa, que foi interrompida no final de 2022 devido à alta inflação causada pela pandemia.
Especialistas destacam a correlação histórica entre a expansão da base monetária dos EUA e as valorizações do Bitcoin.
Essa tese é reforçada pela comparação com o DXY (dólar versus cesta de moedas globais), onde os pontos de inflexão no DXY frequentemente coincidem com mudanças no ciclo de mercado do Bitcoin.
Isso ocorre porque o fortalecimento do M2 tende a enfraquecer o dólar americano, potencialmente impulsionando o preço do Bitcoin.
Além disso, a expansão monetária pode aumentar o apetite por risco dos investidores, beneficiando ativos considerados mais arriscados, como o Bitcoin, que é visto por alguns investidores tradicionais como semelhante às ações de tecnologia.