Um usuário da Binance solicitou um saque de US$ 100 na corretora, e recebeu um satoshi que equivale a 33 BTC, ou US$ 1,9 milhão em troca. Parece mentira, mas a história aconteceu graças ao protocolo Ordinals. A tecnologia permite que os satoshis, menor unidade de medida do Bitcoin, sejam catalogados e categorizados em forma ordinal no blockchain.
Desse modo, os colecionadores de plantão já entenderam que agora é possível medir a raridade de um satoshi. Ou seja, dependendo de qual for o satoshi, e de que transação ou bloco ele veio, é possível leiloá-lo por um grande valor.
Foi o que aconteceu nesta história, onde um usuário ao sacar US$ 100 em Bitcoin, recebeu o primeiro satoshi minerado após o halving de 2016. O halving é um evento em que a emissão de bitcoin cai pela metade, e acontece a cada quatro anos em média, e por em quanto só aconteceram quatro. Desse modo, “igual” ao achado do usuário existem apenas mais 3.
Recentemente, um deles, o primeiro satoshi do halving deste ano de 2024, foi vendido por mais de US$ 2 milhões em leilão. O acontecimento acabou despertando interesse nessas unidades raras de Bitcoin.
Embora inicialmente acreditava-se que fosse um único usuário da exchange, uma análise da Mononaut no X revela que o adquirente provavelmente era uma operação sofisticada. Os chamados garimpeiros, equipes inteiras que compram Bitcoin para peneirar a raridade dos satoshis que ali habitam.
“Foi um “caçador de sat raro” bem capitalizado, e não alguma plebe aleatória e sortuda”, diz. Portanto, apesar da sorte ainda precisar estar à favor do grupo, análises de blockchain indicam que foram os garimpeiros de satoshis raros.
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