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Economia

França deve gastar US$100 bilhões contra a inflação

Com uma dívida elevada, o governo francês prevê gastar ainda mais com combate a inflação, o que pode ampliar a desvalorização do Euro.

A inflação europeia, superada apenas pela dos anos 80, continua a gerar prejuízos a população. Agora, para amenizar a questão, os governos têm lançado novos pacotes bilionários.

Enquanto o Reino Unido espera gastar US$150 bilhões contra a inflação, a França também já anunciou planos que podem chegar aos US$100 bilhões entre 2021-23. 

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A inflação anual na segunda maior economia da Zona do euro está em 6,2%, número abaixo da inflação na Alemanha (10,1%), e no Reino Unido (9,9%), em boa medida graças à energia nuclear, responsável por até 70% da produção na França.

O governo francês pretende, além de subsidiar parte das contas das famílias, religar usinas nucleares paradas.

O aumento no custo da energia tem sido o motor dos índices de inflação na Europa, desde o início da pandemia, e acabou sendo agravado pela guerra na Ucrânia.

Com um consumo diário de 1,7 milhão de barris de petróleo, a França produz em seu território apenas 133 mil barris por dia, um valor que torna o país dependente de importações, em especial de países africanos.

Agora, além da turbulência de preços, a França tem de lidar também com greves de trabalhadores, que reduziram em cerca de 60% o refino de petróleo no país, para cerca de 760 mil barris diários, menos da metade do consumo.

A dívida pública francesa por sua vez, segue com uma queda tímida em relação ao pico em 2020.

A dívida total saiu de 98,1% em 2019 para 117,4% em março de 2021. Agora encontra-se em 113,8%. 

Empresas de energia na Europa devem ter prejuízo de $279 bilhões em 2022

Fundada em 1946, a électricité de france, ou EDF, se notorizou por gerir um dos maiores parques de energia nuclear do planeta.

Em 2011, a empresa foi responsável por gerar ao menos 22% da energia na União Europeia, dos quais, ao menos 84% vem da energia nuclear.

Em meio a crise energética que afeta o continente desde o início de 2021, e agravada pela guerra na Ucrânia, o governo francês vinha pressionando a empresa a represar preços.

O resultado, na primeira metade de 2022, foi um prejuízo de $5,6 bilhões. Ao longo deste ano, porém, estima-se que a empresa vá perder $29 bilhões com este congelamento de preços.

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