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Economia

Após estatizar empresa do setor elétrico, França congela preços no supermercado

Governo francês busca controlar o índice de preços, apelando para formas pouco usuais de combate à inflação

Em meio a maior inflação desde 1985, a França tem adotado medidas pouco ortodoxas para combater a alta de preços.

Emmanuel Macron, reeleito presidente no país neste ano, já anunciou a estatização de uma companhia de eletricidade por meio de usinas nucleares (na qual o governo já detinha 84% do capital), agora pressiona os supermercados do país a represar a alta de preços.

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A rede francesa Carrefour se uniu a outras gigantes no país, como a petrolífera Total Energies, para anunciar o congelamento de preços de produtos alimentícios, além de roupas e saúde. A medida deve valor até 30 de novembro.

A medida anunciada hoje também já havia sido anunciada pela rede de supermercados Leclerc, que congelou o preço dos 120 produtos mais vendidos na rede até julho. 

O CPI, índice de preços ao consumidor, atingiu 6,8% em julho, continuando a ser a taxa mais alta desde 1985, quando a França ainda enfrentava os efeitos do segundo choque do petróleo. 

Em Julho o governo já havia anunciado a estatização da EDF, Energias da França, companhia responsável pelas usinas nucleares. O custo da operação foi estimado em 10 bilhões de euros.

A EDF tem apresentado prejuízos constantes ao longo dos últimos anos, contando com suporte do governo francês, em uma espécie de subsídio indireto. 

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