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Economia

Depois dos EUA, Alemanha também ruma para uma recessão

Análise do instituto de pesquisas alemão Ifo, aponta para uma recessão como cenário provável na maior economia europeia.

Após elevar a taxa de juros pela primeira vez desde 2011, o Banco Central Europeu agora se prepara para um possível cenário de recessão, a começar pela maior economia europeia, a Alemanha.

O motivo remonta ao início de 2022, com a queda drástica na oferta de gás por parte da Rússia. A economia alemã dependia, antes do início do conflito entre Rússia e Ucrânia, de ao menos 49% do seu fornecimento de gás vindo da Rússia.

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Agora, em meio a chegada do inverno, o país luta para levar adiante o gasoduto Nord Stream 2, com a Rússia, na figura do próprio Putin, adiantando que, ainda que o gasoduto estivesse pronto amanhã, não significaria retomada total de fornecimento de gás por parte da Rússia.

A alta no preço do Kwh de energia na Alemanha chegou a 600%, entre março de 2020 e junho de 2022, saindo de $47 dólares para $330 dólares por KWh, em boa medida graças ao preço do gás.

Agora, em meio a dependência de fontes externas de energia, a Alemanha vê um arrefecimento no clima e ambiente de negócios, com a confiança da Indústria caindo a níveis de 2008. 

No outro lado do atlântico, também sofrendo com a maior inflação desde o início dos anos 80, a economia americana também vê sinais de recessão. Um modelo feito pelo FED de Atlanta, a filial do banco central americano, aponta para uma recessão no segundo trimestre de 2022, o que se configura como uma recessão técnica, dados os 2 trimestres seguidos de queda.

Ainda que esteja com sinais de recessão, a economia americana tem visto o fortalecimento do dólar frente a outras moedas globais, como o iene japonês e o euro. O Real, porém, segue com uma alta de 2,4% no ano.

Tendo antecipado a alta de juros já em 2021, o Brasil vê uma inflexão na inflação ocorrendo antes do resto do mundo. A alta de commodities no início do ano, a despeito da alta no preço dos combustíveis, também colaborou para uma melhora na economia brasileira. 

Na prática, ao menos neste primeiro semestre, o Brasil segue uma tendência inversa ao resto do mundo. Por aqui, economistas preveem que o impacto de uma crise nos EUA e Europa, além da desaceleração no crescimento chinês, possa pesar na economia brasileira, diminuindo o ritmo de crescimento no segundo semestre. 

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