O conflito entre Rússia e Ucrânia reduziu drasticamente a oferta de gás no continente europeu, levando a uma alta de até 600% no preço do natural.
Para solucionar o problema, os europeus têm apostado na diversificação de fontes, incluindo energia solar. O problema? A energia solar depende, em essência, dos painéis fabricados na China.
A queda de preços levou a um aumento da presença de energia solar no mundo, que hoje responde por cerca de 6% do total, um crescimento constante ao redor do mundo.
Mas agora, em meio ao conflito que reduziu drasticamente a oferta de energia na Europa, o velho continente espera expandir a oferta de energia solar em níveis muito acima dos vistos até aqui.
Segundo a consultoria de Taiwan, Infolink, no primeiro semestre deste ano europeus importaram 42,4 Gw de painéis solares, um aumento de 132% na base anual.
Em valores absolutos, os europeus desembolsaram $16 bilhões, contra $7,2 bilhões no último ano.
A expectativa é de que isto acabe por amenizar a alta de preços de energia geral. Em 2021, o preço da energia solar caiu até 21%, em países como Austrália.
A China produz cerca de 75% dos painéis solares do mundo, o que por sua vez pode acabar se tornando uma importante arma econômico para o regime chinês. E assim como a Rússia, há bons casos na história em que a China não se absteve de pressionar economicamente países, como o caso recente da Lituânia, se isto implicar defender seus interesses.
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