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Economia

Em meio a crise energética, França tem apenas 24 dos 55 reatores nucleares em funcionamento

Sem acesso ao gás russo, França busca alternativas para evitar racionamento de energia.

Responsável por 70% da energia na França, a maior parte das usinas nucleares no país estão paradas para manutenção e outros motivos diversos.

Agora, o plano do governo para com a EDF, empresa responsável pela operação das usinas, é colocar todas em funcionamento “o mais rápido possível”. 

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A crise energética que afeta a Europa tem se intensificado nos últimos meses com a ausência de alternativas ao gás natural importado da Rússia, além do petróleo. Para efeito de comparação, a europa produz 14 milhões de barris de petróleo por dia, destes, 11,3 milhões são produzidos pela Rússia.

Em julho, o governo de Emmanuel Macron optou por reestatizar completamente a EDF, que tinha cerca de 14% do seu capital nas mãos do setor privado. A ideia de Macron é agora com a empresa 100% sob controle do estado, manter um congelamento de preços no setor de energia.

Nos primeiros 6 meses deste ano, a EDF entregou um prejuízo de $6 bilhões, número que se estima poder chegar a $29 bilhões de dólares até o final do ano. 

Na última semana, o Japão também anunciou que possui planos de retomar a operação de suas usinas nucleares. 

Na Alemanha, país mais afetado pelo corte no suprimento de gás natural, os planos de desativar as usinas nucleares até o final de 2022 foram adiados por tempo indeterminado.

A Engie, maior fornecedora de gás natural da França, alega que a entrega de gás russo caiu para cerca de 1,5 TWh por mês, em um contexto de entrega de 400 TWh por mês na Europa. 

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