Às 2:46 da tarde de 11 de março de 2011, um terremoto de 9 graus na Richter abalou o Japão, provocando um Tsunami que por sua vez levaria a um desastre na usina de Fukushima.
Agora, uma década após o incidente, o Japão volta a realizar estudos sobre energia nuclear.
Reatores mais novos, com maior tecnologia e segurança são a aposta do país para reduzir a dependência de importação de energia.
Em 2010, o país era o maior importador de carvão e gás natural do planeta, tendo sido ultrapassado apenas pela China na década, em função do crescimento da economia do país vizinho.
Pobre em recursos naturais, o Japão contava com ao menos 30% da sua energia vinda de usinas nucleares até o incidente em Fukushima. Desde então, o país desativou 23 dos seus 33 reatores.
O plano atual, que inclui neutralizar as emissões de carbono até 2050, podem gerar um impacto significativo no setor de energia nuclear global.
Junto da China, que prevê inaugurar um reator novo a cada 36 dias pelos próximos 15 anos, o Japão possui um peso significativo no consumo energético global, sendo responsável por ao menos 4% do total de energia produzida no planeta (com 1,5% da população).
Investimentos em segurança tem feito a energia nuclear retomar seu papel na segurança energética global. Reatores menores, com menos potencial de estrago (ainda que incidentes sejam raros e causem uma fração ínfima de vítimas comparado ao carvão ou qualquer outra fonte), são a aposta não apenas do Japão, como também do Reino Unido para assegurar independência energética.
Atualmente o Japão responde por 3% das emissões de carbono no mundo, com uma média per capita de 8,7 toneladas.
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