O economista americano Simon Kuznets, pai da macroeconomia moderna cunhou uma das frases mais emblemáticas da área ao mencionar que “existem 4 tipos de países, os desenvolvidos, os subdesenvolvidos, o Japão e a Argentina”.
País com maior PIB per capita do mundo em 1896, a Argentina é um exemplo “fora da curva”, como também o Japão.
Considerado um país rico, o Japão mantém o posto de terceira maior economia do planeta.
Juntos, os 125 milhões de japoneses possuem $26 Trilhões de dólares.
A bolha japonesa no setor imobiliário por sua vez, drenou recursos, sem jamais se recuperar.
Ainda assim, o Japão é um país rico, e seus problemas hoje se resumem a uma demografia curiosa.
A população japonesa está caindo e se estima que em 2050 o país terá 100 milhões de pessoas, ou 20% menos do que hoje.
A média de idade da população passou de 28 anos em 1970 para 37 anos em 1990 e 48 anos hoje.
E a exemplo de outras nações do oriente, os japoneses também se consagraram por ter uma elevada taxa de poupança e pouca assistência social, o que hoje se traduz em um consumo estagnado.
Em suma, o país vive uma crise generalizada por ausência de otimismo no seu consumo. Os japoneses poupam, mas não gastam, reduzindo o dinamismo da economia.
Agora o ministério da economia do país parece ter encontrado uma forma de estimular a população, ao menos os jovens.
Em uma campanha chamada de “Sake, Viva!”, o ministério da economia do governo japonês espera estimular o consumo de álcool no país.
Segundo o ministério, os japoneses reduziram seu consumo de uma média de 100 litros anuais para os atuais 75.
A participação do setor no PIB também desabou, reduzindo a arrecadação de impostos.
Em 1980 ao menos 5% do PIB tinha origem no saque, cerveja e outras bebidas. Este número caiu para 3% em 2011 e 1,7% em 2020. Na prática, nem a pandemia ajudou os japoneses a beberem mais.
Ao contrário, com a adoção de home office, os japoneses deixaram de sair para beber, apontando pesquisas sobre economia do governo japonês.
No Brasil os números dão conta de que entre 2019 e 2021 os brasileiros aumentaram em 8,9% as despesas com consumo de bebidas.
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