Segundo a Abrainc, em parceria com a FIPE, a construção civil vendeu 18% mais imóveis entre janeiro a junho de 2022, em relação ao primeiro semestre do último ano. Foram 88 mil imóveis, contra 62,4 mil lançamentos.
Os dados apontam que o crédito imobiliário tem segurado a alta de juros, dado que a taxa de financiamento subiu menos do que os 2% de alta na Selic no período.
A construção civil responde por 6,2% do PIB brasileiro, e há 2 anos cresce acima da média nacional.
Os dados são relevantes na medida em que o setor ainda possui um PIB cerca de 22% inferior ao de 2014, antes da grande depressão de 2015-2016.
A construção civil, que emprega 2,7 milhões de pessoas, ou cerca de 3% do total de trabalhadores do país, têm crescido impulsionada pelo aumento do crédito livre, aquele sem destinação específica.
As vendas de médio e alto padrão foram o destaque, com alta de 103% no período, apontando uma maior presença do setor privado nos financiamentos.
Ainda na área habitacional, o ministro Paulo Guedes mencionou que faz parte dos planos do governo impulsionar a transferência de imóveis da União para uso privado. Segundo Guedes, a União detém por volta de R$1 trilhão em imóveis que poderiam ser transferidos.
Desde 2019, porém, o governo vendeu cerca de 100 imóveis, arrecadando cerca de R$676 milhões.
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