Um usuário enviou a fortuna de 1.155 WBTC, ou R$330 milhões em Bitcoin, para um endereço que não o dele, e assim perdeu a quantia. Por mais doloroso que possa ser, o usuário não teve 100% de culpa, pois caiu em um truque de um golpista.
O criptoativo WBTC refere-se à Wrapped Bitcoin. Trata-se de um ativo sintético, que tem paridade com o Bitcoin, mas pode transitar em redes blockchains como a Ethereum. Ou seja, um Bitcoin fora de sua rede nativa.
O detentor deste valor bastante alto desejava provavelmente enviar seus fundos para outra carteira virtual. Desse modo, a vítima foi até o explorador de blocos, extrair o endereço de destino que iria enviar. Os endereços Ethereum, quando não são atrelados a um nome, podem ser bem confusos visto que sua composição é de números.
Desse modo, conforme análises, o golpista enviou transações de spam para o endereço da vítima, o objetivo era encontrar alguém desatento. E o golpista achou seu alvo. A vítima desatenta, que perdeu a fortuna de R$ 330 milhões, copiou o endereço do golpista em vez do próprio. Por fim, bastou um clique para enviar todo seu dinheiro para o endereço errado.
Isso ocorre porque estes golpistas geram endereços tão semelhantes quanto possível aos da vítimas. Ou seja, os primeiros dígitos e finais geralmente são iguais. Para evitar confusões deste tipo e não cair em golpes é possível nomear seu endereço no próprio explorador de blocos.
Além disso, também existem serviços de domínios, como a Ethereum Name Service, que atrelam a chave pública do endereço a um nome. Por exemplo, ao invés de uma extensa sequência aleatória o endereço seria “nomedapessoa.eth”.
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