O PIB americano apresentou alta de 3,2% no terceiro trimestre deste ano, com destaque para o consumo das famílias que subiu 2,3% ante 1,7% no trimestre anterior.
O crescimento da economia americana surpreendeu o mercado na medida em que uma recessão vem sendo “desejável” pelo FED, o Banco Central americano.
O banco tem elevado juros em uma velocidade sem precedentes na busca por barrar o consumo e consequentemente controlar a inflação.
Em meados de 2022, a inflação americana atingiu seu nível mais alto desde 1980, quando o segundo choque do petróleo causou uma crise que levaria o FED a elevar juros a 14% ao ano, causando um desemprego na faixa dos 11%.
O maior desemprego é uma medida drástica que poderia reduzir o poder de consumo e por consequência reduzir a inflação, ainda assim, a economia americana não dá sinais de arrefecimento.
Outro indicador crucial, o desemprego apresentou uma leve alta em outubro, de 3,5% para 3,7%, mas números de novembro indicam que os EUA devem ter gerado ao menos 263 mil novos empregos, número acima das expectativas de economias.
A expectativa por uma recessão tem levado empresas de tecnologia a promover demissões em massa, tendo em vista que o setor é o mais afetado por uma alta de juros.
Com juros maiores, investidores tendem a se arriscar menor em busca de retorno, o que por sua vez reduz a aposta em empresas de tecnologia.
Apenas na espera de uma recessão, as 5 maiores empresas de tecnologia americana já perderam por volta de US$4 trilhões em valor de mercado. Apenas a Amazon viu seu valor derreter US$1 trilhão.
Economistas bem empregados ainda acreditam que a recessão deva ocorrer em 2023, mas sinais contrários podem acabar forçando o FED a aumentar, ou acelerar, ainda mais a alta de juros.
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