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Maior mineradora de Bitcoin do mundo declara falência

Maior mineradora de Bitcoin do mundo, a Core Scientific anunciou que está entrando em processo de falência após falhar em sua reestruturação.

A Core Scientific, responsável por cerca de 10% da capacidade de mineração de Bitcoin no mundo anunciou que está entrando no chamado “Capítulo 11” da lei de falências.

A empresa, que abriu capital na Nasdaq em janeiro deste ano, já perdeu 98,1% do seu valor de mercado na bolsa. Desde a sua listagem na bolsa americana, via um acordo com um SPAC (um veículo especial que capta dinheiro na bolsa com a intenção de comprar uma empresa e então torná-la pública), o valor da empresa saiu de US$4,3 bilhões para os atuais U$42,7 milhões.

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A declaração da empresa já vinha sendo aguardada dada situação instável com que a Core Scientific operava após inúmeros casos de empresas próximas decretando falência.

A mineradora alega ter sofrido perdas com a falência da Celsius, em julho deste ano, e da BlockFi, que colapsou após a falência da FTX.

Com 245 mil rigges de mineração, a companhia é considerada a maior do planeta a operar na rede do Bitcoin, contribuindo com 10% da capacidade da rede.

Nos documentos liberados pela empresa, constam 5000 credores, com um passivo que varia entre US$1 bilhão e US$10 bilhões.

Outras empresas do ramo também têm encontrado dificuldades de liquidez, com a Iris Energy tendo de desconectar 72% da sua capacidade. 

O momento delicado da indústria, porém, tem apresentado novas oportunidades para investidores. Os preços de máquinas de mineração encontram-se nas mínimas, com o grande problema no setor sendo a liquidez, dado que as empresas cresceram sobre alavancagem financeira.

A alta de juros nos EUA acabou por afetar as mineradoras nas duas pontas, seja reduzindo o preço do Bitcoin, como os demais ativos de tecnologia, além de tornar mais caro financiar expansões e capital de giro.

Tipicamente uma mineradora de cripto opera a um custo definido pelo preço da energia para manter máquinas e equipamentos, podendo escapar das oscilações de preço estocando os Bitcoins minerados para vender em um momento de alta. No processo, porém, muitas empresas acabaram expandindo sua produção por meio de empréstimos lastreados nos Bitcoins mantidos em reserva, o que por sua vez, levou a chamadas de margem na medida em que a cotação cai. 

A saída da Core Scientific do cenário deve ampliar uma redistribuição geográfica da rede, que busca locais com energia barata para poder operar. Países como Brasil, podem se beneficiar do ocorrido.

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