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Economia

Não perca a conta. Falência de bancos nos EUA faz sua 7ª vítima

O PacWest, um banco californiano com US$44 bilhões em ativos, viu suas ações caírem 72% em dois dias.

A crise no setor de bancos regionais americanos segue evoluindo, na medida em que a alta de juros reduz as margens e eleva os riscos em bancos com menos opções para os investidores.

Como nos demais casos, o PacWest, com sede na Califórnia, viu seus depósitos caírem 15% em 3 meses, com investidores sacando recursos para aproveitar a alta de juros. Na outra ponta, os empréstimos do banco são concentrados em longo prazo, como no setor imobiliário.

Focados em imóveis, ou nichos, como o Sillicon Valley Bank, os bancos menores cumprem um papel essencial na economia americana, mas que não parece gerar apelo ao FED.

A alta de juros anunciada ontem pelo FOMC, levou os juros americanos para o maior nível desde 2008. No outro lado do Atlântico, o Banco Central Europeu fez o mesmo movimento, levando os juros para 3,75%, os maiores desde 2007.

O resultado tem sido um aumento na concentração bancária.

No início da semana, ignorando uma lei que proíbe que um banco concentre mais de 10% dos depósitos, o FDIC deu o aval para que o JP Morgan compre o First Republic Bank, além de um empréstimo de US$50 bilhões para botar a casa em ordem.

Na soma geral, o valor de mercado dos bancos regionais americanos já caiu de US$470 bilhões para pouco mais de US$100 bilhões desde janeiro de 2022, já computada a queda de 72% no PacWest.

Enquanto o FED mantém-se concentrado em buscar a meta de 2% de inflação, o mercado mantém a aposta de que o banco poderá ceder ainda este ano.

Em março, chegou-se a especular que os juros começariam a cair já em julho, no que agora poderia ser entre setembro a novembro. 

Para alguns investidores, porém, a persistência do FED pode continuar na medida em que o mercado de trabalho americano segue aquecido, com o resultado de empregos em abril tendo sido o dobro do esperado. 

Para o Brasil, isto implicaria a necessidade de manter os juros em patamar mais elevados para sustentar uma taxa atraente para o investidor estrangeiro, ajudando a atrair dólares, segurando ou diminuindo a cotação da moeda norte-americano e consequentemente reduzindo a inflação.

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