Gravada no bloco Gênesis do Bitcoin, de 3 de janeiro de 2009, a manchete do jornal inglês Times dizia “Chanceler do Tesouro à beira de um segundo resgate aos bancos”.
O assunto fazia referência aos pacotes de ajuda ao sistema financeiro articulados durante a crise de 2008, período também que marca o surgimento do Bitcoin.
Resgates de banco tornaram-se comuns no período e mesmo hoje sob os lemas de “risco sistêmico” e “grande demais para quebrar”.
Neste domingo, enquanto a rede do Bitcoin batia seu recorde de transações diárias de 2017, marcando um novo “all time high”, os EUA seguiram com um plano para resgatar o First Republic Bank, um banco regional americano com US$200 bilhões em ativos.
O FRB foi adquirido pelo JP Morgan, que contou ainda com um empréstimo de US$50 bilhões do FDIC, a entidade que assegura os depósitos de bancos americanos.
A aquisição deverá ser questionada por políticos, uma vez que dá ao JP Morgan um controle maior do que 10% do total de depósitos nos EUA, um limite estabelecido por lei.
A concentração bancária que se segue crise após crise, já ajudou a reduzir em 60% o total de bancos operando nos EUA desde o início dos anos 90.
Para o CEO do JP Morgan, trata-se de uma ajuda dada pelo banco. Segundo Jamie Dimon “o governo nos chamou a resolver a situação e nós topamos”.
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