A crise no sistema bancário americano têm despertado discussões em torno de condutas consideradas pouco éticas por parte de alguns bancos, como erros repetidos em compliance e má gestão de risco por parte dos bancos.
Ao longo das últimas décadas, em especial após 2008, o resultado foram processos e multas que custaram aos bancos US$200 bilhões, ou R$1,1 trilhão.
O banco mais atingido por multas foi o Bank of America, que pagou US$76 bilhões para se livrar de processos, o equivalente a ⅓ do seu valor de mercado.
Em alguns casos, os “erros” acabam tornando-se repetidos, como um processo pelo qual o JP Morgan Chase pagou US$920 milhões por manipulação em negociação de commodities metálicas. No total, o JP Morgan pagou US$40 bilhões em multas relativas a 83 casos nos últimos 20 anos.
Os casos envolvem ainda pagamentos relativos a bancos incorporados na crise de 2008. O BofA, por exemplo, concordou em pagar US$10 bilhões para encerrar casos envolvendo atuações de banqueiros do Merrill Lynch, em casos relacionados à crise das hipotecas.
O Goldman por sua vez concordou em pagar US$4,6 bilhões para encerrar processos envolvendo manipulação de mercado no caso da 1MDB, o fundo soberano da Malásia que desviou recursos para subornar autoridades locais e internacionais.
Na Europa, casos do tipo também são considerados comuns. Ao longo dos últimos 20 anos, o Credit Suisse concordou em pagar US$11 bilhões em multas, o equivalente a 2 vezes seu valor de mercado atual.
O valor, porém, é significativamente menor do que o destinado pelo FED para cobrir prejuízos e resgatar bancos em meio a crises. Apenas em 2008, o FED destinou US$9 trilhões para aliviar a situação do setor. Agora, em 2023, a expectativa é de que o FED aloque outros US$2 trilhões para evitar o prolongamento da crise.
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