Em uma nota escrita a um cliente do banco de investimentos JP Morgan, o estrategista Nikolaos Panigirtzoglou resumiu o possível programa de resgate oferecido pelo FED, o Banco Central Americano.
Segundo Nikolaos, o valor de US$2 trilhões equivale ao total de títulos detidos pelos bancos americanos, exceto os 5 maiores. O programa garantiria a recompra destes títulos ao valor de face, gerando um alívio aos bancos, tendo em vista que o valor de mercado dos títulos está em queda livre pós alta de juros do próprio FED.
Na prática, os bancos compraram títulos ao longo de 2020 a 2022, com remuneração equivalente a 1% em juros. Após os juros americanos subirem para os atuais 4,5%, estes papéis que pagavam menos perderam valor, uma prática chamada de “marcação a mercado”, que corrige o valor de face para equilibrar em relação ao retorno atual.
Bancos pequenos e médios, como o Silicon Valley Bank, possuem elevada exposição a estes papéis, o que significa que em caso de uma corrida bancária, como ocorreu no início deste mês, os bancos precisam vender papéis antigos no prejuízo para devolver os depósitos.
Com a quebra de 3 bancos e dúvidas sobre um dos maiores bancos da Europa, o Credit Suisse, o mercado reverteu sua expectativa de juros futuros, prevendo agora uma queda nos juros já para julho deste ano.
A reversão implica que o FED poderá voltar a imprimir dinheiro para aplacar problemas no sistema bancário, além de tornar mais factível ao governo americano refinanciar sua dívida que já supera os US$30 trilhões de dólares.
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