Fundado como um banco comercial em 1988, o Silvergate Bank se converteu em um importante aliado da indústria de criptoativos, garantindo acesso ao sistema bancário para empresas que encontram dificuldades junto ao sistema financeiro tradicional.
Uma série de falências no setor, como a exchange FTX e a BlockFi, de empréstimos, tornaram a situação do banco bastante instável.
Nos últimos trimestres, o Silvergate tem visto uma sangria no total de depósitos, que caíram quase 80%. O banco também se viu obrigado a vender no prejuízo ativos da ordem de US$886 milhões, contribuindo para prejuízos de US$1,2 bilhão apenas no último trimestre do ano.
Mesmo o empréstimo de US$3,3 bilhões por parte do FHLB, um sistema de crédito entre bancos, com garantia no Tesouro americano, parece distante de salvar a situação do banco.
O JP Morgan nota em uma análise recente que o empréstimo com a instituição acabará por forçar o Silvergate a se desfazer de outros ativos para quitar o empréstimo, ainda que no médio e longo prazo.
Um processo iniciado por investidores que perderam dinheiro com a falência da FTX, aponta ainda que o banco foi não apenas cúmplice, como um dos responsáveis por incentivar a exchange e o hedge fund Alameda Research, em seu modelo de negócios.
Como consequência, o Silvergate viu suas ações caírem 50% em um único dia, levando a uma queda de 97% no total.
O temor no mercado é que o colapso de uma entidade com negócios com empresas como Binance e Coinbase, possa gerar consequências a curto e médio prazo, o que somado a devolução de recursos por parte da Mt.Gox, que pode despejar 142 mil Bitcoins no mercado, levaria a um cenário de pressão sobre o preço do Bitcoin neste mês.
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