Escolhido como a pessoa do ano pela revista americana Time, Elon Musk esteve envolto em inúmeras polêmicas ao longo de 2022, incluindo até mesmo a guerra na Ucrânia.
Como todo mercado de tecnologia, porém, o ano não foi nada fácil para Elon, com as ações de sua principal empresa, a Tesla, desabando 65%.
Apesar de ter entregado mais veículos e tido maior receita, a Tesla sofreu como tantas outras empresas cujas ações dependiam de dinheiro barato nas mãos de investidores.
Seu aumento de entregas, que tem sido consistente até o momento, não garantiu que a empresa tivesse folga, ficando em quarto lugar entre as de maior queda em valor de mercado, atrás apenas da Amazon, Microsoft e Facebook (ou Meta).
Ainda assim, Musk se aventurou por outras áreas. Em abril, iniciou a compra do Twitter. Na época, os US$44 bilhões que Musk alegou estar disposto a pagar, representavam cerca de 20% de sua fortuna. Hoje, este valor equivale a ⅓, isto, claro, sem considerar a desvalorização que o investimento sofreu.
Musk acabou tendo de vender ações da Tesla para custear a operação que foi forçado a concluir, após inúmeras desistências e volta de interesse.
Em boa medida, a compra foi garantida por crédito disponibilizado a ele por bancos, com ações da própria Tesla em garantia.
Nessa semana, antes do ano encerrar, a companhia deve anunciar seus números de entregas de veículos, o que em princípio, poderá animar o mercado. Ainda assim, ao longo do ano, Musk continua bastante abaixo do valor que possuía.
Segundo a Bloomberg, o empresário perdeu US$132 bilhões em 2022, o mesmo que US$4832 por segundo.
Trata-se de um valor equivalente a 25 dias de trabalho de um americano, ou a renda de uma família brasileira média em 4 meses.
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