Uma tempestade do ártico que atingiu EUA e Canadá colocou 250 milhões de pessoas em alerta, com temperaturas que chegaram a 57º celsius negativos. Ao menos 37 pessoas morreram, enquanto outras sofreram indiretamente pelo caos instalado.
A rede elétrica do país sofreu com bloqueios e apagões devido a alta demanda por aquecimento nas casas, elevando o custo da energia.
Como consequência, a rede do Bitcoin viu uma expressiva baixa na capacidade. O Hashrate do Bitcoin caiu de 250EH/s para 156EH/s entre 21 e 24 de dezembro.
Com o preço da energia livre, flutuações são comuns nos EUA entre picos de alta demanda, o que acabou forçando empresas e grandes mineradores de Bitcoin a desligar máquinas, evitando assim o custo extra com energia.
Entidades que advogam pelo setor argumentaram que o caso reforça a atuação da rede de Bitcoin como um balanceador na questão energética. Em momentos de baixa demanda, o Bitcoin costuma compensar a rede utilizando maior quantidade de energia, utilizando assim energia que de outra forma seria desperdiçada.
Estima-se que 25% da geração de energia elétrica global seja “jogada no lixo”, por problemas de transmissão ou demanda e oferta desequilibradas em determinados momentos. O Bitcoin, que depende de energia a custos baixos para operar, acaba reequilibrando esse jogo.
Segundo o Bitcoin Mining Council, 59,5% da rede Bitcoin utiliza energias renováveis para se manter, mais do que o dobro da média global de 28,1% registrada em 2019.
Mineradoras como Riot e Core Scientific, essa em recuperação judicial, chegaram a desligar 98% das suas máquinas no sábado.
Nesta segunda, a rede voltou a operar em sua capacidade normal.
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