Seguindo a recomendação do Fundo Monetário Internacional (FMI), sobre contas nacionais e criptoativos, o Banco Central (BC), divulgou nesta semana os dados sobre importações e exportações de cripto por brasileiros. O resultado? Um saldo positivo de US$8,2 bilhões, ou R$43,46 bilhões pelo câmbio de hoje.
Os números do Bacen se referem ao período de outubro de 2021 até novembro de 2022. Segundo o Bacen, o saldo em importação de criptoativos tem sido positivo desde o princípio, uma característica explicada pela baixa mineração de criptoativos no país.
O relatório do Bacen considera Bitcoin e outros criptoativos como “bens não financeiros”, fazendo parte portanto de uma categoria de “exportações e importações”.
Como todo sistema de contas nacionais, o Bacen avalia contratos em dólar ou outras moedas para medir os níveis de transação, não avaliando porém, quais bens foram de fato transacionados, o que impede termos certeza sobre quais criptomoedas os brasileiros tem preferido comprar.
Em uma entrevista no último ano, o diretor do Bacen Bruno Serra, aponta que os brasileiros possuem por volta de R$200 bilhões em cripto, um volume considerado significativo diante de outros ativos, como ações e investimentos no exterior.
Na época da declaração, os brasileiros possuiam apenas ⅓ deste valor em ações de empresas americanas, um feito que tem se tornado bastante popular. Recentemente a Avenue, uma das maiores empresas a oferecer investimentos no exterior para brasileiros, anunciou que captou R$1 bilhão em 30 dias pela primeira vez em sua história. O feito ocorreu na esteira de incertezas políticas oriundas das eleições.
O balanço cambial analisado pelo Bacen aponta que, apesar da queda no setor, os brasileiros têm mantido compras de criptoativos, em uma aposta de diversificação de carteiras e investimentos.
$100 de bônus de boas vindas. Crie sua conta na melhor corretora de traders de criptomoedas. Acesse ByBit.com