Uma semana após um avanço significativo na prática de fusão nuclear, o Santo graal do setor energético, a fabricante de veículos criada por Ferdinand Porsche anunciou uma descoberta no campo dos combustíveis, também com intuito de garantir energia limpa.
O eFuel da Porsche foi desenvolvido no Chile, por meio de uma startup chamada HIF Global, e visa garantir o uso de veículos a combustão, mas com um impacto ambiental muito menor.
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Por meio da eletrólise, usando energia eólica (abundante no Chile), a empresa permite o desenvolvimento de um combustível feito a base de “água”, para fazer funcionar os motores de veículos tradicionais.
A descoberta da empresa vem em meio a uma série de legislações que tem por objetivo banir veículos movidos a combustão em 2035, na Califórnia e na Europa.
Graças a descoberta da Porsche, é possível que ainda exista um espaço no futuro para os veículos não-elétricos.
O caminho para isso, entretanto, é ainda bastante longo. Neste momento o combustível está custando cerca de US$45 dólares o galão, ou US$11,6 o litro (R$61).
Economicamente inviável, o combustível “do futuro” (incerto), deve ser utilizado apenas na Porsche Cup.
Além do desenvolvimento da tecnologia, espera-se uma batalha jurídica também longa para que a legislação nos possíveis mercados consumidores possa abrir exceções para veículos movidos a “combustíveis sintéticos”.
De argumento em favor da causa, é possível dizer que o impacto da mineração para produção de baterias elétricas também possui custos ambientais danosos, e no nível de eficiência atual, é improvável que haja disponibilidade ou preços racionais de minérios necessários para se abastecer o mundo com carros elétricos.
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