O aumento dos investimentos em “R&D” por parte da Apple nos últimos tem chamado atenção de investidores. Entre 2018 e 2022, a gigante de Cupercino ampliou seus gastos no setor de US$14,22 bilhões para US$ 26,25 bilhões, em um CAGR (crescimento anual composto), de 15,4%.
Ao todo, a Apple gastou US$100 bilhões nos últimos 5 anos para inovar. O valor expressivo possui também explicações tributárias, dado que gastos com Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), são potenciais beneficiários de benefícios fiscais nos EUA.
País com maior investimento nesta área no mundo, os EUA gastam o equivalente a US$607 bilhões na área, contra US$37,03 bilhões pelo Brasil.
No ritmo atual, o total investido pela Apple na área deve superar o investimento brasileiro em 2025.
A Apple, porém, está longe de liderar a lista de maiores investidores na área. A Amazon, dona da AWS, a maior provedora de infraestrutura para internet do mundo, investiu cerca de US$67,71 bilhões no setor em 2022. Essa foi uma das razões que levaram a Amazon a pagar US$0 de impostos sobre lucro em 2019.
Tradicionalmente o investimento em pesquisa e desenvolvimento visa sustentar a posição de empresas em determinados mercados, além de criar novas oportunidades. Dessa forma, é possível dizer que parte relevante dos gastos da Apple se dá para além de produtos já conhecidos, como o iPhone, iMac e outros.
A empresa possui hoje a maior posição de caixa do mundo, com uma pilha de dinheiro de US$202,5 bilhões. Trata-se também da maior empresa em valor de mercado do mundo, e disputa a liderança entre as mais lucrativas com a petroleira Saudi Aramco.
No Brasil, entretanto, investimentos em ciência e tecnologia tem sofrido em função de restrições orçamentárias do governo federal, que por aqui dependem em maior escala de agências governamentais.
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