A suspensão da conta que rastreava o Jato de Elon Musk foi assunto para jornalistas ligados não apenas a tecnologia, tendo em vista que Elon Musk usou tal conta de exemplo para expor sua defesa da liberdade de expressão.
Em 6 de novembro, Musk declarou que “a minha defesa da liberdade de expressão inclui preservar o direito até mesmo daqueles que falam sobre mim, como a conta que rastreia meu avião particular”.
Nesta terça-feira, um grupo de stalkers perseguiu um carro com um dos filhos do empresário, acreditando se tratar de ele próprio. Os perseguidores chegaram a subir no capô do carro, bloqueando seu trânsito. O ataque foi o suficiente para Musk determinar que contas que garantem a localização de pessoas devem ser banidas do Twitter.
A conta, criada pelo estudante Jack Sweeney, utilizava dados públicos para mostrar a posição, e as viagens, do Jato de Musk.
Como consequência, diversos jornalistas proeminentes cobriram a história para abordar a inconsistência na defesa de liberdade de expressão de Musk (tendo em vista que os dados expostos pela conta eram públicos).
Na sequência, o Twitter baniu tais jornalistas.
Na noite de ontem, um Spaces, a ferramenta de áudio lançada pelo Twitter, foi organizado, contando com a presença de alguns destes jornalistas.
Ocorre que de alguma forma, mesmo contas suspensas conseguiam participar de Spaces.
Ao ser questionado sobre o caso, Musk saiu do Spaces. Algumas horas depois, a ferramenta foi completamente banida da plataforma.
Não há ainda posicionamento do Twitter sobre o ocorrido.
As suspensões incluíram ainda o perfil da rede social Mastodon, concorrente do Twitter. Os jornalistas banidos são vinculados a jornais como The Washington Post (de propriedade de Jeff Bezos, que também possuía uma conta que rastreava seu avião, que acabou banida), The New York Times, CNN, MSNBC e The Intercept.
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