A redução na oferta de dinheiro ocorrida nos EUA em 2022 com a alta de juros foi um evento raro. De fato, pela primeira vez em um século, a base monetária americana encolheu.
Ainda assim, este evento parece ter ficado pra trás.
Como aponta o perfil @MisesCapital, a base monetária global voltou a superar a marca de US$100 trilhões.
O indicador é importante para o mercado financeiro em um momento de quedas significativas provocadas por uma antecipação de uma recessão na economia americana em 2023.
Os números do CPI, o Índice de Preços ao Consumidor, divulgados nesta quinta-feira, apontam uma queda motivada pela diminuição nos preços de energia.
Por outro lado, alguns produtos seguem em alta, como os ovos, uma preocupação recente dos americanos. Uma típica “inflação do chuchu”.
A inflação americana segue sendo a maior desde 1981, logo na sequência do segundo choque do petróleo. O aumento na taxa de juros, entretanto, também foi o mais rápido na história.
A expectativa do mercado, contudo, é que o arrefecimento da inflação americana possa levar o FED, o banco central americano, a diminuir o peso dos juros.
A eleição americana que ocorre ao final de 2024 também deve motivar um perfil menos agressivo, tendo em vista que Joe Biden terá de apontar resultados na economia para se reeleger, ou eleger um sucessor. Uma recessão em 2023, ainda que breve, não parece colaborar.
O cenário de aumento da oferta de moeda também é favorável ao setor de cripto, que se notabilizou pela defesa de um hedge contra a expansão monetária. Ao contrário do dólar, o Bitcoin possui oferta pré-determinada, devendo presenciar em 2024 um novo halving, quando a oferta de novos bitcoins cai pela metade.
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