Fundada em 1999, em meio a bolha das empresas “ponto com”, o Mercado Libre (Meli), se tornou um raro caso de empresa de tecnologia de grande porte na América Latina.
Com o crescimento da região no início do século, o MELI expandiu sua atuação para países como Brasil, México e Colômbia.
No caso brasileiro, onde o site chegou meros 3 meses após sua fundação, a empresa vem buscando fortalecer seu braço financeiro, a “Mercado Pago”, onde já acumula 20 milhões de clientes.
Ainda assim, o MELI tem ampliado seus investimentos também no Marketplace.
Atualmente a empresa se destaca por possuir mais do que o dobro do market share da Americanas, o segundo maior portal do e-commerce brasileiro, e em boa parte, essa distância se deve aos investimentos realizados em logística nos últimos anos.
Se em 2016 o Mercado Livre tinha 96% das suas entregas realizadas através dos Correios, hoje o número já está abaixo de 20%.
Na prática, os R$17 bilhões, ou R$1,4 bilhões mensais, equivalem a algumas vezes o total investido pela estatal de logística brasileira.
Os Correios investiram, em média, R$300 milhões ao ano na última década.
Em suma, o Mercado Livre deve investir em 2022 o mesmo que os Correios na década, mas a cada 2 meses.
Os investimentos devem permitir abertura de novos centros de distribuição pelo país, além do aumento da frota de entrega própria.
O objetivo, como tem buscado também outras empresas, é agilizar a chamada “última milha”, ou seja, o percurso final.
Por meio das entregas “Full”, que ocorrem dentro de um prazo de 24h, o MELI espera ampliar a distância em relação a outros players, pleiteando assim a retomada do posto de empresa mais valiosa da América Latina.
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