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Economia

Itália enfrenta emergência nacional com alta no preço do macarrão

Apesar da queda do trigo, a Itália ainda enfrenta uma emergência nacional com a alta do preço do macarrão que sobe 17,5% em 12 meses.

Alfredo Urso, Ministro da Indústria, convocou uma reunião com empresários e representantes do setor para lidar com uma “emergência nacional” oriunda da alta no preço do macarrão na Itália. A crise se instaurou no país após uma alta de 17,5% em 12 meses no preço das “pastas”.

A alta no preço do macarrão é um alerta para efeitos adversos da inflação no bolso das famílias. Ao contrário dos EUA e de países como o Brasil, a inflação na Europa têm resistido a cair.

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No índice geral, a inflação italiana segue em 8,3%, o dobro da inflação brasileira, por exemplo.

A comissão formada pelo ministro reúne grupos de defesa do consumidor, além da própria indústria. A maior preocupação ocorre pois o preço do trigo, o ingrediente central da produção de massas, caiu 30% entre maio de 2022 e abril de 2023.

As variações de preço também chamam atenção em função das regiões. Em locais como Siena, na Toscana, o preço variou 58% nos últimos 12 meses. Por outro lado, regiões mais ao norte, como Alessandria no norte da Itália, tiveram alta no preço de apenas 5%.

Os representantes da indústria se defendem alegando que os preços mais altos refletem estoques elevados de períodos anteriores. Em suma, o preço elevado ainda reflete o período inicial do conflito entre Rússia e Ucrânia, dois grandes produtores de trigo.

De acordo com o portal Statista, 68% dos italianos consomem massas todos os dias. No ano, a média de consumo na Itália é de 23 Kg de macarrão por ano. Enquanto que por aqui, no Brasil, o consumo está em 6Kg por ano.

Política monetária europeia

A perda de poder aquisitivo em decorrência da alta de preços não se restringe a Itália. Em abril, a inflação média da zona do Euro subiu de 6,9% para 7%. Número superior a inflação brasileira e americana no período.

O Banco Central Europeu (BCE), também acelerou a alta de juros, que agora está em 3,75%. O número, apesar de ser o mais alto patamar desde 2007, ainda reflete uma alta tímida quando comparada a taxa de juros americana. O BCE, na prática, encontra-se em um dilema entre manter os juros baixos para evitar uma recessão, ou elevar os juros e combater a inflação.

A taxa de juros menor na Europa têm prejudicado o status do Euro enquanto moeda global. Uma taxa menor do que a americana tenderia também a fazer com que o dólar ganhasse força.

Em 2022 a Europa viu o Euro atingir sua menor cotação em relação ao Dólar americano em duas décadas.

A expectativa é de que a Europa tenha um crescimento no PIB de 1,3% em 2023.

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