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FTX financiou 1 em cada 3 membros do congresso americano

Sam Bankman-Fried e a FTX possuíam interesses em apoiar legislações que fossem mais difíceis de cumprir no meio cripto, deixando a FTX monopolista no mercado.

Os laços políticos desenvolvidos pela corretora FTX têm sido colocados sob evidência na medida em que as investigações sobre a fraude que levou ao prejuízo de US$10 bilhões se estendem.

Dentro do Congresso americano, ao menos 196 dos membros eleitos no senado e na câmara, dentre 535, teriam recebido doações de executivos ligados à exchange, segundo o site Coindesk.

As doações variam em tamanho, podendo ser tão pequenas quanto US$2,9 mil, mas apontam o interesse de Sam Bankman-Fried e seus sócios em estreitar os laços políticos, em especial por conta da votação de legislações que poderiam endurecer as regras para a concorrência.

SBF e a FTX possuíam um escritório a cerca de 200m do Departamento do Tesouro americano, além de vizinho à Casa Branca. Segundo a porta-voz da sede do poder americano, Samuel se encontrou com oficiais ligados ao presidente Joe Biden, de quem foi o maior contribuidor de campanha, cerca de 4 vezes em 2022. Seu irmão, Gabriel Bankman-Fried, também participou de 2 encontros na Casa Branca, ambos com conselheiros do presidente.

De acordo com o procedimento de gestão de fraudes nos EUA, os receptores do dinheiro roubado terão de devolver o dinheiro no instante em que forem identificados.

Caso similar ocorreu com Bernard Madoff, o responsável pela maior fraude financeira da história dos EUA estimada em US$64 bilhões (considerando o valor com os juros imaginários criados por Madoff em seu esquema Ponzi).

No caso do ex-presidente da Nasdaq e seu esquema de pirâmide, o advogado do caso chegou a realizar um acordo com a viúva de um dos maiores beneficiários, que teve de devolver US$7 bilhões. Jeffrey Picower investiu US$600 milhões com Madoff, tendo lucrado 950% no esquema. Com isso, os responsáveis pelo escândalo que abalou Wall Street em meio a crise de 2008, conseguiram recuperar US$14,5 bilhões dos cerca de US$19 bilhões aportados na pirâmide, através de um meio questionado, dado que implicou punir milhares de aposentados e outras pessoas que teriam participado dos ganhos. Muitos consideraram que a atitude significou punir as vítimas.

De acordo com a Coindesk, 34 dos 196 congressistas que receberam doações de SBF e seus sócios, alegaram ter doado o dinheiro para a caridade. Outros 19 planejam retornar o dinheiro voluntariamente ao responsável por administrar a reestruturação da FTX.

Advogados do caso alegam ter recuperado US$5 bilhões, mas as coisas não são como parecem.

Na última semana, os advogados responsáveis pelo caso deram declarações apontando para recuperação de ativos da ordem de US$5 bilhões.

Muitos usuários em redes como o Twitter apontaram para um detalhe bizarro na afirmação.

Dos US$5 bilhões supostamente recuperados, cerca de US$2 bilhões estão em criptos detidas pela FTX, sendo US$500 milhões em FTTs, os tokens da própria FTX.

Não há hipótese que justifique considerar tais tokens como tendo algum valor após o colapso da exchange.

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