Um escritório da WeWork na 655 15th, em Washington D.C. foi o local escolhido pela FTX para estar presente em Washington, a sede do governo americano.
O escritório, com vista para o Departamento do Tesouro, foi locado em um contrato de 6 anos, que agora os administradores da massa falida da FTX, comandados por John Ray III, o advogado que também esteve no processo da Enron, tentam cancelar.
O escritório, que fica próximo também à Casa Branca, chama atenção justamente por se tratar do mais bem localizado em relação ao centro do poder nos EUA.
Em dezembro, a porta-voz da Casa Branca admitiu que Sam Bankman-Fried, o fundador da FTX, teve 4 reuniões na residência do presidente americano, se encontrando com dois conselheiros de Joe Biden.
O irmão de Sam, Gabriel Bankman-Fried, também teve ao menos 2 reuniões com conselheiros da Casa Branca.
Sam ficou conhecido por ser o maior doador individual da campanha de Biden, com US$63 milhões em doações para a campanha do atual presidente.
As doações políticas da FTX também estão na mira de futuras delações premiadas.
O ex-engenheiro chefe da FTX, Nishad Singh, propôs a promotoria do Distrito Sul de Nova York, onde o caso está sendo ligado, revelar informações a respeito. O próprio Nishad foi responsável por US$9,3 milhões em doações ao Partido Democrata.
Convém lembrar que o colapso da FTX se deu após Changpeng Zhao, o fundador da Binance, anunciar que iria liquidar seus tokens FTT, após ter sido questionado por Sam Bankman-Fried se Zhao estaria autorizado a ir aos EUA participar de reuniões com regulador sobre o futuro das empresas em cripto.
Sam tornou-se conhecido no meio por advogar políticas que tornariam a situação mais difícil para diversas empresas do setor, favorecendo apenas a FTX, como o DPCA, o Digital Plataform Comission Act.
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