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Blockchain

The Block, Intercept, Vox e Pro Pública, as doações FTX para mídia

CEO do portal The Block renuncia após descoberta de empréstimos da FTX para o site.

A cobertura sobre o caso de fraude promovido por Sam Bankman-Fried e suas duas empresas, a FTX e a Alameda Research, que lesaram investidores em cerca de US$10 bilhões, seguem gerando repercussão.

Nesta sexta-feira, a Axios reportou que Sam doou, ou emprestou, ao menos US$27 milhões para o The Block, uma das maiores empresas de mídia do setor crypto no mundo.

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Ao menos US$16 milhões foram dados ao CEO, Michael McCaffrey, para adquirir um imóvel. Outros US$11 milhões foram direcionados às despesas do próprio veículo.

As doações de Sam para a mídia tem repercutido, além das suas doações partidárias.

Sam Bankman-Fried foi o maior doador de Joe Biden no ciclo eleitoral de 2020, com US$62 milhões. Segundo Sam, ele teria doado recursos também aos republicanos, mas feito isso de forma “sigilosa” e indireta, para evitar escrutínio da mídia.

É este escrutínio, ou a ausência dele, que tem sido discutidos em torno de capas, ou matérias  pra lá de generosas. O New York Times, maior jornal do planeta e apoiador do Partido Democrata, garantiu espaço para Sam divulgar sua própria versão dos fatos.

Sites conhecidos ligados ao campo progressista, como Vox, ProPublica e The Intercept, também receberam doações. 

Na reportagem feita pela Axios, o The Block apresenta receitas da ordem de US$20 milhões, não sendo considerado “lucrativo”, e dependendo de fundraing junto a venture capital. 

O site, que também promove iniciativas na área de análise, levantou inicialmente US$4 milhões junto a investidores para se tornar uma empresa “100% de propriedade de seus funcionários”. Os recursos foram aportados em forma de notas conversíveis (dívida), e McCaffrey era até o momento o maior acionista do portal.

A divulgação da reportagem e a resignação de McCaffrey como CEO se deu em um espaço de menos de meia hora.

Convém lembrar que não há due diligence por parte de qualquer veículo de mídia em relação a seus anunciantes. A ausência desta prática a despeito de permitir anúncios de projetos fraudulentos (como ocorre com certa frequência na mídia brasileira), não chega a ser um espanto. 

Seria tecnicamente inviável que tal avaliação fosse feita.

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