Um rally de 22% de alta na cotação do BTC/USD garantiu o fechamento do preço do Bitcoin acima dos US$20,283 em meio ao colapso da FTX.
A queda, que chegou a ser de 22% em um único dia entre 7 e 8 de novembro de 2022, parece estar sendo superada na medida em que o Bitcoin acompanha boas perspectivas de ativos de tecnologia, que vêm na deflação americana um sinal de que os juros estão perto do fim do ciclo de alta.
Apesar de não ter qualquer correlação com o Bitcoin, o colapso do esquema fraudulento liderado por Sam Bankman-Fried espalhou medo no mercado, em especial pelo risco de contágio.
No mesmo período, a Binance, corretora que detém 75% do mercado cripto, viu saques de US$8 bilhões em poucos dias .
A confiança no mercado cripto tem voltado com grandes investidores voltando a aumentar posição.
Apesar de ainda sofrerem com o impacto da queda em 2022, companhias que atuam no setor, estão reavaliando suas métricas. Nas primeiras duas semanas do ano o setor de cripto viu 1600 demissões em algumas das maiores empresas da área, uma tendência que tende a se reverter em meio a confirmação do ciclo de alta.
O sentimento de risco também tem reduzido o descolamento do GBTC, o maior fundo de Bitcoin do mundo, que chegou a negociar 48% abaixo do seu valor patrimonial, estando agora 32% abaixo.
Alguns analistas têm apontado que o mercado sofreu uma limpa com projetos alavancados e com potencial de levar risco ao mercado, como TerraLuna, Celsius e 3AC, tendo deixado de existir. Ainda assim, não há garantias de que projetos envolvendo as chamadas third-parties, não possam voltar a afetar o mercado cripto de novo.
Altcoins, as criptomoedas além do Bitcoin, também têm visto altas. Solana, que chegou a cair 95%, viu uma alta de 44% nas últimas semanas. Um número ainda longe de recuperar as perdas, mas que garante uma sobrevida.
Projetos como descentealand, o maior projeto de metaverso em cripto, também viram altas superiores ao Bitcoin, subindo 88%.
Ethereum, a segunda maior criptomoeda, além do BNB, o token da Binance, viram altas inferiores ao Bitcoin, com 18 e 10% respectivamente, o que permitiu ao BTC ganhar espaço na chamada “dominância” do mercado.
A perspectiva para 2023 continua a ser de uma recuperação na medida em que a recessão, antes um temor, se torna um fato. Como o mercado trabalha com expectativas e não com os fatos cotidianos, o cenário moralmente controverso volta a ser papo de bar: a economia global está desacelerando, o que motivou a queda nos mercados em 2022, mas o fim dessa desaceleração e a retomada já estão sendo precificadas agora.
$100 de bônus de boas vindas. Crie sua conta na melhor corretora de traders de criptomoedas. Acesse ByBit.com