Elon Musk, CEO da Tesla, encontrou-se com Javier Milei, atual presidente da Argentina, e uma das pautas colocadas à mesa pode ter sido a do lítio. A Argentina tem um potencial de alcançar US$ 30 bilhões em exportações do metal.
As informações são do relatório “Estudo do mercado de lítio na Argentina por projeto e empresa”, elaborado pela consultoria Aleph Energy, liderada por Daniel Dreizzen, e noticiado pela Bloomberg Línea no começo deste ano.
O encontro ocorreu em Austin, no Texas nesta sexta-feira (13) em uma fábrica da Tesla, empresa de veículos elétricos de Musk. No X, Milei publicou uma foto do encontro e escreveu seu lema libertário: “Viva La Libertad Carajo”. Musk postou o tuíte do libertário e acrescentou. “Libertad!”.
Segundo a imprensa argentina, os dois conversaram sobre eliminar travas burocráticas para incentivar o investimento externo na Argentina.
Apesar da recente queda nos preços do lítio em 2023, a demanda global continua a crescer, especialmente para uso em baterias de veículos elétricos. Ainda mais devido à sua utilidade na fabricação de carros elétricos.
Elon Musk e lítio argentino
O lítio é responsável por 10% do custo de uma bateria, que por sua vez é responsável por 40% do custo de um carro elétrico. Com uma demanda crescente por carros elétricos, como os que a Tesla de Elon Musk fabrica, a necessidade do lítio tende a crescer com o tempo.
Desse modo, a Argentina possui significativas reservas de lítio. Com 64 projetos, a Argentina é o segundo país em termos de recursos e o terceiro em termos de reservas. Atualmente, é o quarto produtor global, mas a projeção é que seja o terceiro até o final da década.
Portanto, as projeções do relatório, elaboradas após uma análise de cada projeto das empresas envolvidas, estimam que as exportações dos projetos em produção e construção podem atingir US$ 8 bilhões até 2028.
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