A fortuna de Michael Burry, gestor que previu o subprime, grande crise de 2009 nos Estados Unidos, está 40% maior por causa da Amazon. O motivo é que, as ações da empresa de tecnologia são a maior fatia dentro do portfólio do gestor.
O sorriso do gestor, que foi vivido por Christian Bale nos cinemas, deve ser similar ao do Coringa, de orelha a orelha. Isso porque, as ações da Amazon subiram até 2% na quinta-feira (11), atingindo um novo pico intradiário de quase US$ 190 por ação.
Além disso, o preço médio de compra de Burry, gestor que mais tarde virou tema de filme, nas ações da Amazon foi de cerca de US$ 134 por papel. Desse modo, representando uma alta de 41% em sua carteira de ativos, e na fortuna de Michael Burry. Esse aumento ocorreu em conjunto com o impulso mais amplo das ações de tecnologia, já que o índice Nasdaq Composite registrou um ganho de 1,6%.
O avanço também seguiu a publicação matinal da carta anual do CEO da Amazon, Andy Jassy, aos acionistas. Na carta, ele destacou o potencial da divisão de computação em nuvem da empresa, Amazon Web Services, de impulsionar “grande parte” da revolução da IA gerativa.
Agora, a Amazon está a menos de 2% de alcançar uma capitalização de mercado de US$ 2 trilhões pela primeira vez na história. Trata-se de uma distância considerável da avaliação de menos de US$ 900 bilhões com a qual encerrou 2022. A diferença é tamanha, pelo contexto da época, após o crash durante o primeiro ano de lucros negativos desde 2014.
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