Um dos invernos mais longos da história do universo de criptoativos, além do Bitcoin, pode ter chegado ao fim, ao menos é que acreditam alguns investidores.
Nesta semana, os dados do CPI, o Índice de inflação americana, apontaram 6,5% de alta em 12. Trata-se de uma queda tímida, de 0,1%, em linha com expectativas de economistas, mas sintomática.
Como reportado ontem pelo Blocktrends, a expansão da base monetária global continuou a se acelerar, voltando a atingir US$100 trilhões. O cenário ocorre ainda que os EUA estejam em um momento contracionista.
Bancos centrais da Europa, Japão e China seguem expandindo a oferta de dinheiro, o que por sua vez como forma de amenizar a diminuição do crescimento econômico.
Para o universo de cripto, tradicionalmente apontado como um hedge (proteção), contra inflação, estes indicadores apontam que o ativo continua correlacionado com a ideia central de inflação, ou aumento da base monetária.
O movimento indica que a alta de juros nos EUA também deve estar próxima do fim, o que provoca um sentimento de retomada em mercados de maior risco, como tecnologia e cripto.
Nesta semana, ao menos US$350 milhões em contratos envolvendo posições vendidas de shorts em criptos como Bitcoin, Ether e Cardano, foram liquidados. O nível é o mais alto desde outubro de 2022.
O prejuízo, equivalente a R$1,9 bilhões aponta que inúmeras posições apostando na queda contínua de criptos devem ser encerradas, um passo relevante para a retomada de preço no mercado como um todo.
No último ano, o mercado de cripto viu seu valor cair cerca de US$2,2 trilhões, ou 60%, favorecendo os investidores que apostam na queda.
Os movimentos de Shorts costumam ter elevada volatilidade, mas estão sujeitos a eventos não previsíveis, como no caso das Americanas, onde investidores podem ter ganhado (ou perdido, a depender da posição em que você esteja no trade), até 47.400%.
No caso de criptos, os indicadores macroeconômicos relacionados ao apetite dos investidores costumam movimentar os shorts. O mesmo tipo de evento motivou as liquidações de US$700 milhões em outubro.
A única distinção, porém, foi o peso da FTX na ocasião. Na época a corretora fundada pro Sam Bankman-Fried respondeu por 80% das liquidações.
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