Maior exchange do mundo, com estimados 75% de market share, a Binance aposta na contramão do mercado.
No mesmo dia do anúncio de uma demissão em massa na Consensys, a empresa responsável pela Metamask, a Binance comunicou que prevê expandir sua força de trabalho entre 15-30% neste ano.
Procurada pelo Blocktrends, a Binance confirmou a informação, mencionando ter hoje 7500 funcionários em mais de 100 nacionalidades. A empresa também menciona ter cerca de 120 milhões de clientes.
A companhia, que se viu em meio a questionamentos por parte da revista Forbes em torno da sua totalidade de ativos (onde a Forbes teria mencionado saques da ordem de 21% do total de ativos), alega acreditar no potencial de retomada do mercado em 2023.
A empresa, que apontou ter cerca de US$70 bilhões em reservas, menciona que a saída de recursos tem diminuído, mas que o volume de US$6 bilhões sacados entre 12 e 14 de dezembro, sem nenhum incidente, reafirma sua solidez.
A Binance movimenta entre US$40-74 bilhões de dólares diários em negociações de criptoativos, um volume cerca de 10 vezes maior do que o mercado de ações brasileiro.
Segundo Changpeng Zhao “manteremos o foco na construção de ferramentas que sejam utilizáveis pelas pessoas, continuaremos a expandir nossa equipe e investiremos em projetos sólidos no próximo ano.”
Em 2022, um ano marcado pelo colapso de inúmeros projetos de criptoativos, como Luna, além de empresas como FTX, Celsius e o hedge fund 3AC, a Binance expandiu seu número de funcionários de 3 mil para 7500.
Outra exchange, a chinesa Huobi, também anunciou que irá demitir 20% da sua força de trabalho neste ano, além de anunciar pagamentos de salários em stablecoins.
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