No dia em que os acionistas de referência, Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles, sinalizaram para uma injeção de R$12 bilhões na varejista, em linha com as demandas dos bancos envolvidos na operação, novas revelações indicam para uma fraude coordenada.
Segundo apuração do Valor PRO, com base nas trocas de e-mails realizadas por diretores da companhia, um e-mail de 2017 enviado por um diretor da Americanas a um executivo de um grande banco, contém um pedido direto para que o banco ocultasse as informações do risco sacado na documentação a ser enviada aos auditores externos do banco.
A apreensão dos e-mails, autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, atendeu a um pedido realizado pelo Bradesco em janeiro deste ano, logo após a revelação das “inconsistências contábeis”.
Na decisão, Moraes veda, porém, o uso de documentos ligados aos advogados da empresa.
Responsável pelo pedido, o Bradesco é o maior credor da Americanas, com empréstimos da ordem de R$5,1 bilhões.
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