A Tether Holdings Ltd., empresa resonsável por gerir, e emitir, a stablecoin USDT, está redirecionando parte de suas operações para a mineração de Bitcoin (BTC). Conforme relatado pela Bloomberg, a Tether planeja investir cerca de meio bilhão de dólares nos próximos seis meses. Portanto, uma ação que pode deixar seus novos concorrentes bastante apreensivos.
O investimento da Tether em mineração de Bitcoin pode ser justificado com seu caixa gigante, conforme revelado em seu relatório de atestação do terceiro trimestre. O relatório mostrou um excedente de cerca de US$ 3,2 bilhões em caixa.
Portanto, esse excedente fiscal permite à empresa realizar um investimento substancial. Que faz parte de uma linha de crédito de US$ 610 milhões estendida à empresa de mineração de Bitcoin Northern Data AG.
A Tether está construindo instalações de mineração no Uruguai, Paraguai e El Salvador, com a capacidade de cada local variando entre 40 e 70 megawatts. Paolo Ardoino, futuro diretor executivo da Tether, comprometeu-se a aumentar a participação da empresa na potência computacional total da rede Bitcoin para 1%.
Tether terá desafios e vantagens pela frente
Enquanto esse objetivo coloca a Tether no caminho para se tornar uma das 20 maiores empresas de mineração de Bitcoin do mundo, também mostra a profundidade do investimento, e ambição, na nova empreitada.
A entrada da Tether na mineração de Bitcoin ocorre em um momento delicado, com concorrentes antes fortíssimos e bem posicionados, agora à beira do colapso como Compute North e Core Scientific.
A estratégia da Tether de estabelecer instalações de mineração móveis sugere que planeja agilidade para se adaptar a custos de energia flutuantes e condições de mercado. Assim, a gigante das stablecoins espera emergir como uma força poderosa dentro do setor.
No entanto, a empresa também enfrenta desafios significativos na paisagem de mineração de cripto. Entre eles, o aumento da concorrência e a diminuição das margens de lucro, juntamente com a redução pela metade do Bitcoin [halving] prevista para cortar as receitas de mineração no próximo ano.
Desse modo, vale dizer que a nova jornada da empresa não está isenta de riscos. Além disso, a dificuldade de mineração [hashrate] atingiu máximos históricos, exigindo uma potência computacional substancial para a lucratividade, um desafio até mesmo para entidades financeiramente firmes como a Tether.
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