Tether, a empresa por trás da popular stablecoin USDT, tomou uma medida drástica ao congelar cerca de US$ 225 milhões em USDT armazenados em carteiras auto-custodiadas. Esta ação foi realizada de forma proativa e voluntária, respondendo a uma investigação que envolveu o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ). Além disso, teve a participação da OKX, uma plataforma de negociação de criptomoedas.
A investigação utilizou ferramentas da empresa de análise de blockchain Chainalysis. Dessa forma, focou em um grupo de tráfico humano no Sudeste Asiático, responsável por um esquema de fraude amorosa conhecido como “pig butchering“. A operação resultou no maior congelamento de USDT já realizado.
Durante a investigação, que durou vários meses, Tether e OKX alertaram proativamente as agências de aplicação da lei dos EUA, incluindo o DOJ, sobre a localização dos fundos ilícitos, analisando o fluxo desses fundos através da blockchain. As carteiras congeladas estavam no mercado secundário e não estavam associadas a clientes da Tether.
Tether, que gerencia o contrato inteligente usado para emitir USDT de maneira centralizada, tem a capacidade de congelar certos endereços. Desse modo, foi relatado que 37 carteiras estiveram envolvidas na operação.
Assim, a empresa se comprometeu a trabalhar rapidamente com as autoridades para descongelar qualquer carteira legítima afetada pela operação. Paolo Ardoino, CEO da Tether, destacou a importância de aproveitar a tecnologia e as parcerias, como a colaboração com a OKX, para abordar proativamente atividades ilícitas e manter os mais altos padrões de integridade na indústria.
Anteriormente, a Tether já havia congelado 32 endereços supostamente ligados ao Hamas e à guerra na Ucrânia. Além disso, chegou a congelar US$ 2,5 milhões de fundos vinculados ao exploit do protocolo Multichain.
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