O movimento da Tether de investir em mineração de Bitcoin foi bastante inteligente, afirma Rocelo Lopes ao BlockTrends. O brasileiro é pioneiro em mineração na América Latina e antigo investidor no mercado de criptomoedas.
A Tether anunciou nesta semana que irá investir US$ 500 milhões para entrar no mercado de mineração de Bitcoin. Conforme Lopes, a hora é excelente, visto que as novas mineradoras estão sendo desenvolvidas com eficiência energética muito melhor. Confira também o Podcast BlockInsider com o empresário:
A Tether está construindo instalações de mineração no Uruguai, Paraguai e El Salvador, com a capacidade de cada local variando entre 40 e 70 megawatts. Paolo Ardoino, futuro diretor executivo da Tether, comprometeu-se a aumentar a participação da empresa na potência computacional total da rede Bitcoin para 1%.
“Isso colocaria ela [a Tether], em um ponto de competição muito a frente das outras grandes plantas de mineração onde carregam mineradoras com chips não tão eficientes energéticos quando comparados com estes novos”, diz.
Lopes comenta que, a tendência da redução em nanômetros dos chips, para que consumam cada vez menos energia, torna tudo muito mais competitivo. “Entrar nesse momento com uma máquina mais eficiente, para que ano que vem após o halving já esteja muito bem posicionada, é uma excelente maneira de olhar para mineração”.
Rocelo comenta que, em sua visão, a estratégia da Tether é bastante sólida. Conforme diz, entrar agora, na área de mineração, em países onde tenha a energia elétrica em abundância, e de fácil negociação, é um ponto chave para ela ser líder também nessa área.
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