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Economia

Shekel enfrenta maior queda em 39 anos; Banco Central de Israel mantém taxa de juros

O Banco de Israel manteve sua taxa básica nesta segunda-feira (23) em 4,75%.

O shekel, moeda de Israel, e os títulos do país continuaram a cair, mesmo após o Banco de Israel manter sua taxa de juros inalterada. Os investidores expressaram preocupações com o potencial de escalada do conflito e o impacto na economia.

O shekel sofreu uma queda de até 0,2%, chegando a 4.0649 por dólar, marcando sua 11ª queda consecutiva, a mais longa desde 1984. Os títulos em dólar com vencimento em dez anos também caíram, enquanto os swaps de default de crédito atingiram o nível mais alto em 11 anos. O índice de ações TA-35 também registrou queda, atingindo o menor patamar desde julho de 2021.

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Banco de Israel mantém taxa de juros

Desse modo, o Banco de Israel manteve sua taxa básica nesta segunda-feira (23) em 4,75%, alinhada às previsões da maioria dos economistas consultados pela Bloomberg. A decisão teve como objetivo reforçar os esforços dos formuladores de políticas para defender o valor dos ativos do país por meio de um programa de intervenção no mercado de US$ 45 bilhões.

Projeções atualizadas do departamento de pesquisa do Banco de Israel indicaram um crescimento econômico mais lento para este ano e o próximo. O departamento de pesquisa do banco central projeta agora um crescimento econômico de 2,3% em 2023 e 2,8% em 2024.

Essas previsões representam uma queda em relação às estimativas anteriores, que apontavam um crescimento de 3% para ambos os anos. O banco central atribui essa revisão à diminuição do consumo privado e às limitações na capacidade de trabalho. Além disso, o banco baseia suas projeções na suposição de que os conflitos com o Hamas se concentram no sul do país durante o último trimestre do ano.

Nesse sentido, a decisão de manter a taxa de referência em 4,75% alinha-se às expectativas da maioria dos economistas. Esta é a terceira vez desde julho que o banco central opta por não alterar os custos dos empréstimos. A decisão ocorre em um contexto delicado, onde Israel enfrenta ataques do Hamas há mais de duas semanas.

“A guerra tem várias ramificações econômicas, tanto na atividade real como nos mercados financeiros”, disse o governador do Banco de Israel, Amir Yaron. A declaração foi feita em uma conferência de imprensa em Jerusalém. “Quero enfatizar que a economia de Israel é robusta e estável.”

Durante esse período, aproximadamente 2.500 terroristas do Hamas invadiram Israel por terra, mar e ar, resultando na morte de cerca de 1.400 pessoas, em sua maioria civis, e deixando milhares de feridos.

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