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“Pior do que inútil”, definem funcionários sobre IA do Google

Nova IA do Google não convenceu ainda sequer os funcionários da empresa.

Documentos revelados pela Bloomberg apontam para as reações iniciais de funcionários da Alphabet, a holding controladora do Google, em testes com o Bard, a Inteligência Artificial da empresa.

Lançado às pressas para concorrer com o ChatGPT, da OpenAI, após a inteligência artificial atingir 100 milhões de usuários, o Bard é uma resposta a possíveis usos de IAs por concorrentes.

Apesar de ter 95% do market share de buscadores na Internet, contra menos de 3% do Bing, da Microsoft (que se tornou sócia da OpenAI), o avanço da concorrência preocupa investidores do Google.

A perspectiva é de que o Google possa não apenas enfrentar problemas como o crescimento de empresas como TikTok, Amazon e Apple na área de publicidade online, como também perder a preferência dos usuários em seu produto mais relevante.

Após ser cotado em US$1,98 trilhão em dezembro de 2021, o Google viu seu valor de mercado desabar para US$1,15 trilhão em dezembro de 2022. Entre os motivos estariam a alta na taxa de juros americana, um aumento da concorrência e a expectativa de recessão nos EUA.

Agora, a companhia busca se posicionar de maneira assertiva na área de Inteligência Artificial, para manter-se relevante.

Assim como o ChatGPT, o Bard funciona por meio de treinamento em respostas a questionamentos e comandos humanos.

Para os funcionários que testaram a plataforma até o momento, as reações variam entre “cringe”, “por favor, não lancem” e “mentiroso compulsivo”.

Em fevereiro, quando o Bard tornou-se público, um vídeo apontava para uma pergunta com resposta errada dada pela IA. O suficiente para derrubar o valor do Google em US$80 bilhões.

A Bloomberg apontou ainda que o Google teria ignorado o conselho de ética, exigindo que ele não se colocasse no meio do lançamento da ferramenta.

O risco ético em torno da IA é um dos pontos centrais nas críticas feitas por diversos nomes envolvidos na indústria de tecnologia ao publicar uma carta pedindo que novos lançamentos de IA sejam suspensos por 6 meses.

Este também é um dos motivos levantados por Elon Musk para explicar porque teria investido na OpenAI no início.

Segundo Musk, a criação da OpenAI como organização sem fins lucrativos se deu pois havia um risco de o Google ignorar questões éticas sobre Inteligência Artificial.

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