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Economia

O que está acontecendo com os bancos americanos?

Crise de confiança tem levado bancos menores nos EUA a sofrer uma corrida bancária.

A desconfiança sobre os bancos americanos tem sido tratada como uma “corrida bancária”. com investidores correndo para retirar recursos de bancos considerados menores e inseguros. 

Desde o início da semana, os bancos regionais americanos já pediram empréstimos de US$164 bilhões junto ao banco central, na busca por se proteger de possíveis riscos de liquidez.

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O caso é um reflexo da elevação da taxa de juros em 2022, considerada a mais rápida da história. 

Em um intervalo de poucos meses, o FED, o Banco Central Americano, elevou os juros nominais do país de 1 para 4%, o que por sua vez implicou em redução do valor de face de títulos comprados por bancos e investidores antes da elevação.

Na prática, quem comprou US$100 em títulos americanos que pagavam 1% de juros ao ano, passou a ver estes US$100 agora valerem US$60, ou menos, com os juros em 4%.

Este tipo de variação é chamado de “Marcação a mercado”. 

Como função primária, os bancos recebem depósitos, remunerando os depositantes em uma determinada taxa de juros, e após isso destinam estes valores para empréstimos ou títulos públicos.

Os empréstimos possuem prazos maiores para retornar, o que deixa os bancos sentados em títulos públicos como garantia para caso alguém decida sacar seu dinheiro. 

Com a alta de juros, os depositantes passaram a querer sacar seu dinheiro para investir eles próprios nos títulos do governo, que pagam agora 4,5%, acima dos 2,3% que o Silicon Valley Bank pagava aos depositantes.

Com tantos pedidos de saques, o SVB começou a vender os títulos que possuía antes do seu vencimento, ou seja, pelo valor de face. 

O banco teve um prejuízo de US$1,8 bilhões ao vender estes títulos, o que levou o mercado a desconfiar de que o prejuízo total poderia ser muito maior, afetando significativamente o capital do banco.

Foi neste cenário que se criou uma corrida bancária, levando o SVB a buscar ajuda do Banco Central e de órgãos como o FDIC para restaurar os depósitos.

Corridas bancárias são um evento considerado raro, dependendo de grande desconfiança sobre os bancos, algo que se torna mais comum após um primeiro acontecimento.

Com a quebra do SVB, investidores de outros bancos menores começaram a sacar seus depósitos, levando a um efeito dominó e desconfiança so

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