Os eventos de domingo em Brasília tem repercutido na imprensa internacional, levando jornais como The Washington Post a levantar outras questões.
Segundo o WaPo, as demissões em massa no Twitter desde a aquisição por Elon Musk afetaram severamente a equipe de moderação em países como Brasil.
Por aqui, reporta o jornal, a equipe foi reduzida a apenas alguns poucos funcionários na área comercial.
O caso se segue a revelação por parte de alguns insiders de que o Twitter colaborou ativamente com o governo americano para censurar ou reduzir alcance de determinadas contas.
Segundo Musk, que já mencionou o Brasil entre as suas suspeitas de intervenção da equipe do Twitter em eleições, boa parte das teorias conspiratórias que muitos tinham sobre a rede social se mostraram verdadeiras.
Tal visão do empresário acaba por colaborar, como lembrar o WaPo, para um desmonte desordenado de qualquer filtro na rede, o que favorece postagens extremistas, ou incitando casos como os de domingo.
No total, o Twitter demitiu ao menos 70% de seus funcionários ao redor do mundo, numa tentativa de cortar custos.
O caso, porém, tem deixado inquietos grandes anunciantes. A estimativa é de que os 100 maiores anunciantes da rede social, que contribuíram com US$700 milhões em 2021 (14% das receitas da empresa), tenham reduzido pela metade seus gastos.
Empresas como Apple já se posicionaram publicamente alegando que esperam uma posição clara do novo Twitter sobre moderação de conteúdos.
A visão de maior liberdade de expressão de Musk, acaba esbarrando na percepção das empresas sobre o risco de imagem. Uma luta que tende a se desenrolar em 2023.
$100 de bônus de boas vindas. Crie sua conta na melhor corretora de traders de criptomoedas. Acesse ByBit.com