Um acordo entre a empresa de energia Talen Energy e a Cumulus Data para construir um complexo de Data Centers está entregando agora seus primeiros resultados.
Com 27,9 mil m², o complexo deverá ter um link direto com a usina nuclear de Susquehanna, que entrou em operação em 1983 na Pensilvânia e possui capacidade instalada de 2514Mw.
A planta inicial deve ter um link direto com a usina e receber 45Mw de energia, o que permitirá a instalação no local de mineradoras de Bitcoin, além de empresas de computação na nuvem.
Outra empresa que também está se unindo a usina, que alega ter capacidade de 450Mw livres, é a mineradora TeraWulf, que em 2021 assinou um acordo que demandará 50Mw de energia.
A junção das empresas é considerado um par perfeito. Com a alta de preços de energia, mineradores de Bitcoin tem buscado fontes mais estáveis e com preços baixos.
A usina na Pensilvânia deverá fornecer a energia pelo preço de US$0.039Mw/h, um valor menor do que o cobrado no Paraguai, que possui energia gerada por Itaipu.
O acordo também favorece as mineradoras a ampliar a participação de energias renováveis, algo importante para obter crédito e melhores ratings.
Já para a Talen, o acordo garante uma estabilidade na demanda, que varia ao longo dia em função das demandas de pessoas e empresas. O Bitcoin é uma rede que opera 24h por dia, 7 dias por semana, assim como a própria usina.
Na prática, a usina ganhará um dinheiro com uma energia que de outra forma iria “pro lixo”, ajudando a aumentar a rentabilidade do negócio.
O mesmo argumento tem sido utilizado em outros casos de energia não poluentes. A oferta de energia eólica ou mesmo solar, não combina necessariamente com a demanda, gerando um desperdício de energia que pode chegar até 25% da produção. Com o Bitcoin, alguns projetos antes inviáveis, ganham força para existir, ampliando fontes renováveis.
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