A desdolarização, segundo os estrategistas do JPMorgan, poderia levar à erosão da participação do dólar nas reservas globais e nos acordos comerciais.
A competição acirrada entre as duas potências poderia dar origem a uma nova Guerra Fria. “Se as tensões entre os Estados Unidos e a China se intensificarem e tivermos mais fragmentação global, provavelmente levará à desglobalização no comércio e nas finanças… Em finanças, também poderia levar à desdolarização”, alertam os analistas a Bloomberg.
Outro fator que poderia colocar em risco a supremacia do dólar são as questões políticas.
Desse modo, os analistas do JPMorgan sugerem que essas questões podem impedir o governo de manter a economia estável durante uma crise financeira.
Assim como, a reforma econômica da China, juntamente com o possível alívio de seus rígidos controles de capital, também poderia diminuir a dominância do dólar.
Apesar dos riscos de desdolarização, os estrategistas do JPMorgan acreditam que é muito improvável que outra moeda derrube o dólar americano como a moeda de reserva mundial na próxima década.
Assim, eles preveem uma “desdolarização parcial”, com a moeda chinesa ganhando participação de mercado entre as nações que não estão economicamente alinhadas com os EUA.
A intensificação da rivalidade entre os EUA e a China descreve uma possível “Guerra Fria 2.0”. Da mesma forma, a instabilidade política interna nos EUA representa uma ameaça significativa à dominância do dólar, afetando diversas classes de ativos financeiros.
Apesar da possibilidade do dólar americano perder sua dominância, é improvável que outra moeda o substitua completamente. Principalmente como a principal moeda de reserva na próxima década.
Em vez disso, a China deve assumir gradualmente um papel mais significativo em substituição ao dólar entre as nações que não estão alinhadas com os EUA.
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