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Blockchain

Da Siderurgia ao petróleo, a H3aven está provando que blockchain é muito mais do que teoria ou moda

Com implementação de uso da blockchain em indústrias como siderurgia e petróleo, a startup h3aven tem conseguido gerar ganhos de eficiência.

No longínquo ano de 2017, a palavra “blockchain” ganhou a mídia, além do coração de milhares, ou milhões, de investidores pelo mundo. Apesar do hype, foram as poucas as empresas que realmente souberam implementar soluções. Agora a H3aven espera corrigir este problema. Com menos oba oba e mais ação, a empresa está implementando blockchain para sanar dores reais de negócios dos mais diversos, incluindo indústrias de petróleo e siderurgia.

Criada em 2022, a H3aven nasceu das mãos dos desenvolvedores Antônio Hoffert e João Henrique Costa. O objetivo é o mais direto possível: utilizar a blockchain para solucionar problemas reais.

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Na prática, uma questão específica pode representar até 30% dos custos de uma empresa. Conforme indicado por um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas, o país destina pelo menos 19,5% do PIB para cobrir o chamado “custo Brasil”. Esses custos abrangem, naturalmente, a ineficiência dos contratos e a falta de organização da cadeia de suprimentos.

Dessa forma, a H3aven busca abordar esses desafios de forma inovadora, aproveitando os benefícios da blockchain para reduzir os custos e aumentar a eficiência no ambiente empresarial.

Siderurgia e Petróleo: onde e como usar blockchain

Durante uma conversa com o BlockTrends, o CEO Antonio Hoffert discutiu o surgimento da empresa e os principais casos até o momento. Hoffert mencionou que, já em 2016, foi solicitado que avaliassem possíveis soluções para um acidente no setor de siderurgia. No entanto, devido à complexidade dos contratos e à falta de transparência neles, a responsabilidade pelo incidente acabou ficando em um “limbo”.

Hoffert menciona ainda que ao implementar o uso de smart contracts na blockchain do Ethereum, a empresa passou a ter um controle maior sobre sua relação com diversos fornecedores, evitando problemas futuros. O caso, somado a experiência como desenvolvedor em projetos de tokenização de ativos, levou ao nascimento da H3aven.

Até aqui, a companhia já realizou pelo menos 310 mil transações na blockchain. Juntas, essas transações movimentaram US$1 bilhão. Além disso, a empresa alcançou uma economia média de 1,5% do valor do contrato e reduziu o tempo médio.

Na indústria de óleo e gás, onde presta serviços para a Ocyan (antiga Odebrecht Óleo e Gás), a H3aven obteve, além da economia, uma redução significativa no prazo médio de alguns serviços exigidos pela empresa. O prazo foi reduzido de 45 para 18 anos.

“A blockchain permite avançar nas ideias de Robert Coase [o pai da Teoria da Firma], como nunca antes imaginávamos ser possível”, afirma Hoffert. Coase ficou famoso pelo teorema que leva seu nome e trata dos benefícios de eficiência ao minimizar os custos de transação.

ESG e muito mais

A rastreabilidade, imutabilidade e transparência inerentes a blockchain, tem feito a H3aven mirar voos ainda mais altos. A companhia, incorporada em Dellaware, nos Estados Unidos (por questões de eficiência regulatória), espera levar os casos de uso para as 3 áreas que compõe a famosa sigla ESG.

Através da implementação de smart contracts em áreas como mercado financeiro ou supply chain de indústrias, a companhia espera aumentar o consenso entre as partes. Isso permitiria evitar desperdício de recursos ou casos de corrupção e desvio de dinheiro.

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