Pela primeira vez em uma década a indústria de fundos de investimentos viu uma saída líquida de capital alocado em fundos ESG, os fundos focados em “Meio-ambiente, Social e Governança”.
Foram ao menos US$13,2 bilhões em saques ao longo de 2022, catapultados por quedas significativas dos fundos, mesmo diante de um mercado em baixa.
Segundo a agência de notícias Reuters, os fundos de gestão pautados pelos princípios ESG viram uma queda de 18,8% em 2022, contra 15,8% da média dos demais fundos.
A guerra na Ucrânia e a consequente escalada de preços em energia foram algumas das razões mais levantadas por investidores para recuar na agenda ativista.
Com preços de energia em alta, empresas de tecnologia tiveram prejuízos significativos, em especial com a consequente alta de juros para tentar conter a escalada inflacionária.
Algumas controvérsias em torno dos índices usados para medir a alocação de investimentos e empresas que se enquadrariam como ESG, também foram pauta no último ano.
A montadora Tesla, por exemplo, que tem liderado a corrida pela eletrificação da indústria automotiva, foi excluída de índices de sustentabilidade, enquanto a ExxonMobil, a maior produtora de petróleo do mundo, entrou pra lista.
Na prática, investidores têm visto o ESG como o mercado de ações americano com algumas poucas empresas a menos, mas com taxas de administração maiores.
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