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Fim da novela: Elon Musk compra o Twitter

Por US$44, o CEO da Tesla e da SpaceX agora controla o Twitter

Em carta direcionada aos investidores, o homem mais rico do mundo anuncia que, enfim, chegou a um acordo para a compra do Twitter, um dia antes do prazo limite.

No documento, também publicado em suas redes sociais, Musk explica suas motivações:

“A razão pela qual adquiri o Twitter é porque é importante para o futuro da civilização ter uma praça comum digital, onde uma ampla gama de crenças possa ser debatida de maneira saudável, sem recorrer à violência. Atualmente, existe um grande perigo de que as mídias sociais se fragmentem em câmaras de eco de extrema direita e extrema esquerda que geram mais ódio e dividem nossa sociedade.”

A despeito da grande quantidade de subsídios que suas empresas recebem, especialmente a Tesla, Musk sempre demonstrou uma veia “libertária”.

No momento da compra do Twitter, porém, reforçou que não é a favor de um “vale tudo” na rede social.

Enquanto empresário, Musk não está disposto a subsidiar uma grande arena que afaste publicidade ou torne a rede social menos desejável a anunciantes. Nas últimas semanas, as especulações em torno das mudanças na rede social, que conta com 315 milhões de usuários, levantaram dúvidas.

Um dos principais pontos está na demissão de até 75% do quadro de funcionários do Twitter.

Enquanto empresa, o Twitter sempre apresentou dificuldades em monetizar seu conteúdo. 

Em 2021, o Twitter apresentou receitas de US$5 bilhões, e um prejuízo da ordem de US$493 milhões.

A batalha de Musk, ao que parece, não deve se limitar a própria aquisição, mas numa busca por criar um “super app”, o nome dado aos aplicativos que concentram de tudo, como vídeos, mensagens e transações financeiras. 

O maior e mais bem sucedido nesta linha é o chinês WeChat, com apps ocidentais correndo por fora.

Há alguns meses, após propostas iniciais, alguns investidores que se aliaram a Musk na aquisição chegaram a sugerir que a proposta do empresário era de retirar completamente o Twitter da bolsa, para retornar entre 3 a 5 anos, com um valor até 3 vezes maior. 

Entre os investidores está a chinesa Binance, maior exchenge do mundo, que deve participar com cerca de 1,2% do negócio. A presença de uma empresa chinesa no caso chegou a levantar dúvidas do governo americano.

No dia de ontem, Musk, que tem 110 milhões de seguidores no Twitter, chegou a postar um vídeo onde chegava a sede da empresa carregando uma pia.

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